Paulo Portas (tinha feito um voto de que não falaria nele neste blog, mas bom, pronto...), veio no Domingo declarar, no seu tom «muito definitivo» e a propósito das demissões no BES (Novo Banco), que é necessário que as pessoas passem a «pôr o interesse do país à frente dos seus interesses pessoais».
Em suma, Vitor Bento não teria noção do interesse público, do interesse nacional, sendo um mero e mesquinho egoísta. E ainda para mais, um mau profissional…
Eu quando vi, pensei que Portas, com o fino sentido de humor que tem, estava a gozar connosco: estaria a falar dele próprio?
Mas afinal, quem foi o Ministro dos Negócios Estrangeiros que em 2013 se demitiu «irrevogavelmente», em plena crise nacional da troika, por causa de uns diferendos mesquinhos e palermas com o líder do PSD?
A diferença entre ele e Vitor Bento, é que ele é o nº 2 de um Governo que não parou de impor sacrifícios aos Portugueses em nome de um bem maior, o da salvação da Pátria e Vitor Bento era apenas mais um gestor bancário encarregue, parece, de recuperar a imagem de um banco e vendê-lo. Não é bem a mesma coisa.
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