O 5º voto de protesto é mais suave, mas nem por isso menos nítido. Quem o sofre é o Bloco de Esquerda, pagando o preço do conflito com Rui Tavares e prosseguindo uma certa decadência.
Em tempo de tanto berreiro contra a "troika" e a "austeridade", com tantas loas ao Syriza grego e a Alexis Tsipras, é obra que o BE tivesse talento para não subir. Não é só não subir; é descer - e muito!
O Bloco de Esquerda desce, onde a CDU subiu fortemente ao lado. E, comparando com as últimas europeias, perde dois em três eurodeputados e mais de metade dos votos e da percentagem eleitoral, caindo de mais de 10%, em 2009, para menos de 5%, agora.
Se levarmos em conta os 2,2 % que o Livre de Rui Tavares conseguiu, compreendemos melhor o 5º protesto do dia.
ACTUALIZAÇÃO: No resultado final, o Bloco queda-se pelos 4,6% e não chega sequer a 150 mil votos. Se se riem, ninguém percebe porquê. Ou é inconsciência, ou é nervoso. É que foi também uma tareia inapagável. (Ver Resultados)
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