O pauperismo, a prostituição…
O nível de pensamento político do Conselheiro Acácio ficou sintetizado nesta frase imortal cunhada pelo Eça de Queiroz.
É nessa linha argumentativa, de igual valor e contributo intelectual, que o nosso contemporâneo Paulo Portas, o ex-incisivo jornalista do Independente, o cunhador de frases mortais, o tribuno nº 1 da República, escreveu o Guião da Reforma do Estado, 112 páginas de inanidade inerme (oh, pleonasmo!), bacoquices várias, banalidades aos saltos, ideias desgarradas e ideias feitas, que são o pior que há em documentos que pretendem abrir caminhos.
Como alguém escreveu, este guião dá mau nome a qualquer reforma do estado que venha a seguir.
Tenho a certeza que eu e os meus amigos, de borla e num mês, faremos uma proposta de reforma do estado bem melhor e mais fundamentada que esta triste massa de vulgaridades que Portas nos serviu.
Espantoso é que haja quem vislumbre no papel coisas importantes, ideias que merecem discussão, ou vejam revelar-se nele o inimigo «neo-liberal» que sempre suspeitaram em PP.
Eu olho, vejo, releio, e não consigo! Não está lá nada, a não ser o reflexo lastimável do que Paulo Portas pensa…
Lá dizia o Zé Ribeiro e Castro: «montra sem armazém…».
1 comentário:
Ó João Luís, já leste?
Eu ainda não consegui.
A ver se leio durante esta semana.
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