Nelson Mandela |
Nelson Mandela nasceu no clã Maddibda em 18 de Julho de 1918 e morreu em 5 de Dezembro de 2013, tendo sido "Preto" – cor de pele exterior, mas tão "branco" ou muito mais, o que quer que isto possa significar, por dentro, que todos os brancos do mundo – advogado, defensor de direitos humanos, leader rebelde e em 1991 eleito Chefe – merece ser apelidado de leader, por o ter sido, de facto – do ANC.
Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ganhou o Prémio Nobel da Paz em 1993. Nelson Mandela, como preso político, esteve detido 27 anos e, depois de muitas pressões internacionais, foi libertado em 1990, quando na África do Sul a guerra civil, consequência do Apartheid, estava no seu apogeu.
Teve uma vida familiar menos fácil, com o primeiro casamento complicado bem como o segundo, com a morte de um filho, com prisão pelo meio.
E, quando libertado, não se quis vingar de nada, nem de ninguém; quis fazer pazes, quis fazer consensos – palavras que hoje deixaram de ter conteúdo – e conseguiu. E pacificou a guerra civil na África do Sul, e os “pretos” passaram a ter “direitos e não só deveres”. Passaram a poder circular nos mesmos passeios que os brancos, andar nos mesmos transportes colectivos que os brancos, a poder utilizar as mesmas casas de banho, passaram a ser Pessoas – que nunca tinham deixado de o ser, mas havia brancos que os achavam (e acham?) inferiores. Não são!
Nunca foram!
Foi um conciliador, foi um exemplo a ser seguido por tantos, hoje, num tempo em que estamos com um total défice de valores, de Pessoas que não sejam meros chefes políticos, mas verdadeiros leaders.
Por certo, neste 18 de Julho de 2015, não será necessário fazer festejos para lembrar Nelson Mandela, talvez seja suficiente utilizarmos cada um de nós, um minuto do nosso dia a pensar no que foi este Homem, no que lutou, do que não teve necessidade de se gabar, vangloriar, como hoje quando nada se faz, tantos se gabam de algo ter feito.
E, aproveitando a ocasião para relembrar algo de que andámos tão distraídos com tantas outras coisas, que se calhar nem nos apercebemos, ter acontecido, que foi o nosso ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, ter recebido o Prémio Nelson Mandela, entregue este ano pela primeira vez pela Nações Unidas, a personalidades que se distinguiram na defesa da humanidade.
Jorge Sampaio destacou-se como Presidente da Aliança das Civilizações, enviado especial na Luta contra a Tuberculoses, na sua acção a favor de Timor-Leste e como apoiante da democracia portuguesa. O Prémio ser-lhe-á entregue nas Nações Unidas em Nova Iorque, no próximo dia 24 de Julho.
Esperemos que os nossos telejornais, os nossos jornais, as nossas rádios possam dar algum relevo a este facto. Esperemos, com algumas naturais dúvidas!
E então, se possível for, lembremo-nos sem mágoa, sem saudade, sem Fado nem Futebol, no dia 18 de Julho de Nelson Mandela, até com alegria de ter feito o que fez, e de ser lembrado tão positivamente.
Claro que cometeu erros, mas é próprio de qualquer Pessoa os cometer, mas o saldo de Nelson Mandela é muito positivo, fez muito pela África do Sul, pelos Pretos, e pela Humanidade em geral.
Muitos mais terão nascido nesse dia e não fizeram História, e Nelson Mandela fê-lo, e ainda bem, para não ser tudo mau.
E pode ser que comece a surgir uma nossa classe política, novos Leaders , num tempo em que só temos chefes, e maus. E não esqueçamos a História, não façamos a Memória como só um mês tivesse, e consigamos fazer melhor por todos e por cada um, sem a anulação do individuo como está a acontecer, mas sem nos massificarmos de tal forma, que já nem pensar sabemos. Por nós!
Viva Nelson Mandela.
Teve uma vida familiar menos fácil, com o primeiro casamento complicado bem como o segundo, com a morte de um filho, com prisão pelo meio.
E, quando libertado, não se quis vingar de nada, nem de ninguém; quis fazer pazes, quis fazer consensos – palavras que hoje deixaram de ter conteúdo – e conseguiu. E pacificou a guerra civil na África do Sul, e os “pretos” passaram a ter “direitos e não só deveres”. Passaram a poder circular nos mesmos passeios que os brancos, andar nos mesmos transportes colectivos que os brancos, a poder utilizar as mesmas casas de banho, passaram a ser Pessoas – que nunca tinham deixado de o ser, mas havia brancos que os achavam (e acham?) inferiores. Não são!
Nunca foram!
Foi um conciliador, foi um exemplo a ser seguido por tantos, hoje, num tempo em que estamos com um total défice de valores, de Pessoas que não sejam meros chefes políticos, mas verdadeiros leaders.
Por certo, neste 18 de Julho de 2015, não será necessário fazer festejos para lembrar Nelson Mandela, talvez seja suficiente utilizarmos cada um de nós, um minuto do nosso dia a pensar no que foi este Homem, no que lutou, do que não teve necessidade de se gabar, vangloriar, como hoje quando nada se faz, tantos se gabam de algo ter feito.
E, aproveitando a ocasião para relembrar algo de que andámos tão distraídos com tantas outras coisas, que se calhar nem nos apercebemos, ter acontecido, que foi o nosso ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, ter recebido o Prémio Nelson Mandela, entregue este ano pela primeira vez pela Nações Unidas, a personalidades que se distinguiram na defesa da humanidade.
Jorge Sampaio destacou-se como Presidente da Aliança das Civilizações, enviado especial na Luta contra a Tuberculoses, na sua acção a favor de Timor-Leste e como apoiante da democracia portuguesa. O Prémio ser-lhe-á entregue nas Nações Unidas em Nova Iorque, no próximo dia 24 de Julho.
Esperemos que os nossos telejornais, os nossos jornais, as nossas rádios possam dar algum relevo a este facto. Esperemos, com algumas naturais dúvidas!
E então, se possível for, lembremo-nos sem mágoa, sem saudade, sem Fado nem Futebol, no dia 18 de Julho de Nelson Mandela, até com alegria de ter feito o que fez, e de ser lembrado tão positivamente.
Claro que cometeu erros, mas é próprio de qualquer Pessoa os cometer, mas o saldo de Nelson Mandela é muito positivo, fez muito pela África do Sul, pelos Pretos, e pela Humanidade em geral.
Muitos mais terão nascido nesse dia e não fizeram História, e Nelson Mandela fê-lo, e ainda bem, para não ser tudo mau.
E pode ser que comece a surgir uma nossa classe política, novos Leaders , num tempo em que só temos chefes, e maus. E não esqueçamos a História, não façamos a Memória como só um mês tivesse, e consigamos fazer melhor por todos e por cada um, sem a anulação do individuo como está a acontecer, mas sem nos massificarmos de tal forma, que já nem pensar sabemos. Por nós!
Viva Nelson Mandela.
Augusto KÜTTNER DE MAGALHÃES
18 de Julho de 2015
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