Começou ontem o Congresso do PS. Sem novidades. O secretário-geral reeleito com amplíssima maioria - António José Seguro - reafirmou, no seu discurso de abertura, a promessa do "crescimento" para já, esconjurou a necessidade de austeridade e assegurou que tem uma "alternativa". Tudo isto, ao mesmo tempo que garantiu que «o PS honrará as dívidas do nosso país e respeitará as obrigações decorrentes de sermos membros da zona euro.»
O país ficou, assim, posto à espera de que, durante o dia de hoje e de amanhã, os socialistas avancem as ideias alternativas que têm para assegurarem um ainda mais generoso financiamento do Estado - recordemos que o défice público deste ano será, apesar dos sacrifícios, ainda de 5,5% do PIB, quase 9 mil milhões de euros! - e, além disso, o financiamento do crescimento da economia.
Preparem, pois, as rotativas: vêm aí novidades em barda! E certamente notas com fartura. Venha o dinheiro! Como dizia o imortal Jorge Perestrelo, «é disto que o meu povo gosta!»
Se assim não for, o Congresso socialista de Santa Maria da Feira, não passará de mais um saco cheio de nada.
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