Correm notícias de atarefada movimentação política e agitação já de candidaturas para a Câmara Municipal do Porto em 2013. A notícia do jornal PÚBLICO no passado 24 de Novembro é apenas um ténue sinal do muito que corre e se comenta, no quadro conhecido: estarmos perante o último mandato de Rui Rio. Ou seja, abriu-se a "sucessão".
Cabe lembrar que Rui Rio não é apenas assunto interno do PSD. A Câmara é liderada, desde 2001, por uma coligação PSD/CDS.
Creio, por isso, que seria bom as bases e simpatizantes do CDS, bem como as estruturas, prepararem e alinharem a sua vontade, projectos e aspirações para esse novo tempo eleitoral. É muito importante que, no CDS, se afirme uma grande visão de futuro, com marca própria, para o Porto-cidade e, a partir do Porto-cidade, para a região de que é pólo de referência e para o país também. É preciso libertar, a partir do CDS, a grande ambição política, social e económica dos portuenses, num projecto de fôlego, mobilizando também protagonistas de prestígio e novos quadros. O Porto é demasiado importante para poder resumir-se a uma pequena engenharia do PSD e adjacências.
As eleições municipais de 2013 travar-se-ão, aliás, provavelmente, já no quadro de uma nova legislação eleitoral. Daqui, resultarão novas oportunidades de afirmação de projectos próprios e autónomos, sem pôr a causa a maioria final. Mas, mesmo que venha a convir-se na renovação de uma coligação pré-eleitoral (em que o CDS foi sempre leal), faz toda a diferença ter já um projecto próprio definido e apetrechado ou ir apenas de atrelado.
Este é um tempo novo de construção para o CDS e os portuenses.
1 comentário:
Caro Dr. Ribeiro e Castro, não podia estar mais de acordo consigo. Sou de Gaia e apesar de aprovar a gestão de Luís Filipe Menezes fui contra o CDS o ter apoiado. Acho que em caso algum se deve fazer coligação antes dos resultados. Isso só esconde o valor dos militantes do CDS. Acho que se a nível autarquico o CDS-PP lança-se candituras suas, podia reforçar em muito as suas bases.
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