Faz pouco mais de quatro meses que a Maria José nos deixou. Ainda não encontrei a distância e a tranquilidade necessárias a escrever o que quero escrever sobre ela. Foi uma grande mulher. E é grande a falta que faz.
Hoje, na missa de domingo, XXXIV Domingo do Tempo Comum, em que se celebrou a Solenidade de Cristo-Rei, o Salmo era para ela:
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo.
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me,
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará.
Lembrei-me particularmente da Maria José. E do seu memorável último artigo, já póstumo, no "Diário de Notícias".
José Ribeiro e Castro
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