domingo, 21 de julho de 2013

E o CDS.

Anteontem, perguntei aqui pelas propostas do CDS no quadro das conversações tripartidas para o compromisso de salvação nacional requerido - e bem - pelo Presidente da República.

Tinham sido divulgadas as propostas do PS e as propostas do PSD; faltava conhecer as do CDS.

Pois bem. Já são conhecidas e podemos encontrá-las quer no portal do CDS, quer, por exemplo, a partir da notícia no DN online.

Não são propostas estruturadas como as outras, mas "termos de referência" e um documento para bom andamento das negociações, que ilustram bem as posições defendidas pela equipa negocial do CDS.

Podem ler-se aqui os três documentos já divulgados:
 - termos de referência de 17 de Julho: fonte CDS e  fonte DN;
- documento de andamento negocial de 18 de Julho: fonte CDS e  fonte DN;
- comunicação final de 20 de Julho: fonte CDS e  fonte DN.
Conhecidas que já eram as propostas do PSD e ouvida agora a comunicação de Pedro Mota Soares, bem como lidas as posições avançadas negocialmente pelo CDS, as linhas em que o PS se fincou e a comunicação final de António José Seguro mostram uma só coisa: o PS não é um partido fiável para o futuro próximo de Portugal. 

O Partido Socialista está na oposição e quer ficar à margem. Podemos fazer coro com Mota Soares: «lamentamos a posição do Partido Socialista, até por não ter reconhecido os pontos de convergência significativos que tinham sido obtidos.»

Os socialistas continuam inteiramente reféns do rasto e legado do socratismo. Seguem cativos de ilusões, miragens e fantasias, que - como já aqui apontei - constituem uma impenitente fraude política. E excluem-se a si próprios da salvação nacional - salvação nacional que se impõe unicamente, em razão do buraco para onde eles mesmos nos lançaram. 

É triste. Mas é a verdade com que temos de lidar.

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