Há desafios que nos fazem perguntar: para que servem as Nações Unidas?
As atrocidades cometidas pelos terroristas do Estado Islâmico acumulam-se e alargam-se. E sobem também de tom. A notícia a que reajo é esta: Estado Islâmico queima vivas 43 pessoas.
Há dias, fora outra notícia quase do mesmo género: EI executa mais de 40 pessoas e queima corpos no Iraque. Poucos dias antes, fora o massacre de 21 coptas de que os assassinos se gabaram com orgulho: Estado Islâmico divulga vídeo de decapitação de 21 cristãos coptas egípcios. Já quase não tem conta a degola sacrificial de reféns capturados em trabalho humanitário ou jornalístico, o que indigna, choca e envergonha o mundo.
A cascata de crueldade, brutalidade e atrocidades não tem fim. Desde o norte da Nigéria à Síria e Iraque, passando pela Líbia e outros lugares, chegando a Paris, Sydney e Copenhaga, os do Estado Islâmico espalham sangue e terror. A coisa corre o risco de soar - e ser aceite - como banalidade. Que cinismo e indiferença são estes?
Ao mesmo tempo, as notícias dão conta constantemente de novos recrutamentos de extremistas um pouco por todo o lado. E há rumores de teias de cumplicidades, enredos difíceis de explicar.
O que fazem as Nações Unidas? Para que servem? Por que não exigem clareza a todos os países árabes e islâmicos? Por que não exigem clareza e determinação contra o terror por parte de todos os Estados e organzações?
O Egipto soube reagir fortemente à sádica decapitação dos seus cidadãos. Por que não o fazem todos? Por que não se mobilizam claramente as Nações Unidas? Por que não se isolam os terroristas e todos os que os mobilizam e apoiam?
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