segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lírica camoniana

Havia uma grande expectativa pelo discurso do líder do PS, António José Seguro, na abertura do debate do Orçamento de Estado. Viriam novidades, surpresas e alternativas. Foi assim:


Não valeu muito a pena. Nem pela forma, nem pela substância. Na verdade, foi uma seca.

Sobrou a inspiração poética numa bancada parlamentar para dar sentido ao dia:

Atrapalhado vai para a tribuna
Tó Zé, pela bancarrota;
vai formoso e não seguro.
Leva na cabeça o mito,
a treta nas mãos de artista,
finta de fino recorte,
ensaio de aldrabote;
traz a ladaínha de cor,
mais falsa que mentira pura;
vai formoso e não seguro.

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