Sempre a contribuir para a elevação cultural da opinião pública nacional, aqui incluímos a referência fundamental de Pedro Nuno Santos, o enérgico deputado que garantiu que se estava a «marimbar para o banco alemão que emprestou dinheiro a Portugal nas condições em que emprestou», acrescentando: «Estou a marimbar-me para que nos chamem irresponsáveis.»
A "marimba" de Pedro Nuno Santos não é um deslize, nem uma obsessão; é todo um novo estilo e uma forte inspiração.
Percebe-se bem, por isso, a indignação do vigoroso vice-presidente da bancada do PS na Assembleia da República com a distorção das suas palavras e do seu pensamento: quando disse que ia pôr «as pernas dos banqueiros alemães a tremer» foi no sentido de os imaginar a dançar freneticamente ao som das marimbas african style.
Nos corredores de S. Bento, sabe-se mesmo que Carlos Zorrinho ordenou já à sua bancada estudos musicais acelerados. A seguir ao Ano Novo, o plenário parlamentar abrirá com os deputados socialistas a interpretarem o Concerto nº 1 para Marimba e Orquestra, de Jorge Álvaro Sarmientos, substituindo Pedro Nuno Santos o consagrado Keiko Abe, nos solos marimbeiros:
Os Concertos nº 2 e nº 3 de Sarmientos ficarão para mais tarde: para as sessões solenes do 25 de Abril e do 5 de Outubro, respectivamente. O PS já garantiu mesmo a vinda de Angela Merkel e de toda a administração do Bundesbank para esses dois espectáculos da temporada da Primavera e do Outono parlamentares.
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