Toda a gente entendeu o meu voto contra o Código de Trabalho por causa do 1º de Dezembro. Fi-lo de propósito e com plena consciência. De resto, foi bem e devidamente explicado na declaração de voto que distribuí logo na altura. Sintetizando, a minha posição é esta: não me oponho à revisão do Código de Trabalho; oponho-me a que o Código de Trabalho seja instrumentalizado e usado para atropelar e matar o 1º de Dezembro.
Porém, a linha de crítica oficial procura criar constrangimentos artificiosos. O argumento é: foi «constrangedor ver um deputado do CDS a votar ao lado de Louçã e de Jerónimo de Sousa». A mim, não me constrange. E a ninguém, creio eu.
O argumento é totalmente falacioso. Louçã e Jerónimo não votaram contra pelos mesmos motivos que eu. - toda a gente sabe isso. Mas, onde coincidimos - a rejeição da eliminação do feriado nacional do 1º de Dezembro - fazemos muito em coincidir: é a mesma luta. Quando sobe a bandeira e toca o hino, levantamo-nos todos: Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, ao lado de Passos Coelho e Paulo Portas, com António José Seguro também. Ou não será assim?
Está absolutamente certo. E é assim que está certo.
2 comentários:
A mim contrange, portanto não é a ninguém.
E quem é FVC? Tem um endereço email?
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