O presidente da CIP, António Saraiva, veio, agora, dizer que a alteração da orientação quanto ao fim de feriados implicaria a reabertura de negociações no quadro da concertação social. É capaz de ser uma boa ideia, tão fraquinho e incerto foi o texto acordado em matéria de pontes e feriados.
António Saraiva, em tom de aviso, afirma que «quando agora se alteram as regras de jogo, isso desequilibra o acordo e nesse sentido temos que voltar à concertação social para encontrar os equilíbrios para os desequilíbrios que foram introduzidos». E acrescenta: «Quando agora vêm dizer que já não são quatro, que podem ser só dois agora e depois para o ano vemos quais são os dois religiosos que se vão considerar, estamos a adulterar as regras do jogo».
Deixando de parte o pormenor - importante - de que o acordo de concertação social de 18 de Janeiro não fala do corte de "quatro feriados", mas de "três a quatro", tudo o que se tem passado, neste domínio, mostra a ligeireza do processo seguido e a absoluta falta de maturidade política e social para estabelecer o que foi "acordado". E, assim sendo, o melhor é mesmo capaz de ser voltar ao princípio.
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