Reunião do grupo parlamentar do CDS-PP - XII Legislatura |
Enquanto o deputado Adolfo Mesquita Nunes, que esteve no centro da questão, opina que não mudou nada, já os presidentes do Congresso e do Conselho Nacional confirmam que sim, que mudou e que é para mudar.
Conta o i: «para Adolfo Mesquita Nunes, que esteve no centro da polémica, o Conselho Nacional “não marcou nenhuma evolução doutrinária” no partido.»
Já o presidente do Congresso do CDS-PP apoia a "evolução": «Luís Queiró invoca a História para defender que “a obrigação do partido é estar atento aos sinais da sociedade e avançar, nunca quebrando os princípios fundamentais”. “Os partidos também têm de saber evoluir”, considera.» E nesse mesmo sentido se pronuncia o presidente do Conselho Nacional: «Pires de Lima rejeita o que considera ser uma “disciplina de voto draconiana” e lembra que o CDS, à semelhança da evolução que aconteceu nos partidos de direita na Europa, se tornou num partido “mais aberto e mais tolerante”.»
Também o dirigente e eurodeputado Diogo Feio defende a "evolução" e adianta a respectiva motivação: «Mais eleitores significa mais deputados. O objectivo que os centristas têm em mente. É pelo menos o que defende o eurodeputado, Diogo Feio: “Prefiro um grupo parlamentar com uma pequena divergência do que deputados muito unidos, mas poucos.”» Propósito que é, uma vez mais, confirmado pelo presidente do Conselho Nacional do CDS: «Significa isto que o CDS está já a pensar na estratégia política para alargar o
universo de eleitores no futuro? “O eleitorado até reagirá positivamente à
evolução. Isto torna o partido mais representativo da sociedade”, garante ao
i o presidente do Conselho Nacional do CDS, António Pires de Lima.»
São questões importantes. Um debate que apenas começou.
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