Enquanto a Europa a cada dia que passa menos existe em todas as vertentes até na militar, os EUA não querem perder, de ânimo leve, para a China o 1º lugar mundial, em tudo.
Sendo que, já deu para entender que Obama ao nada ter a perder nesta fase do seu segundo mandato, vai tentado impor as suas ideias, que vão desde o fecho de Guantánamo até ao um efectivo combate ao ISIS (Estado Islâmico), mas tal implica que trave “guerras internas” com os Republicamos, para ver se consegue prosseguir os seus intentos.
Obama, ainda bem, não é Bush, seria trágico, nem é Republicano, pelo que não repetirá uma invasão despropositada, como a que os EUA fizeram ao Iraque, e a população americana já não alinha.
Mas, para além de ter que não desprezar a “guerra interna” com os Republicanos, tem que conseguir ajudar a Síria, sem perder o Irão a quem se está a aproximar progressivamente.
Com esta Europa pantanosa, meia viva, meia morta, terá também que pensar no segundo Estado Islâmico, que está latente na Líbia, um Pais com guerras tribais – que era controlado pela tirania pelo ditador Kadhafi, e está à deriva, aqui abaixo –, armado até aos dentes, onde matar é algo que a alguns dá gozo.
E Obama, querendo fazer o que assume de melhor como Presidente para os EUA, e evidentemente para o mundo, para poder continuar a ter espaço, se este se destrói e fica pantanosamente na mão dos Jihadistas – que nada têm a ver com o Islão e o Alcorão, só se servem dos nomes para matar, desfazer, e até estragar arte, memórias de séculos – perde tudo.
Estando, agora, já quase fora de tempo, chegou o último momento de Obama justificar se mereceu o Nobel da Paz que lhe foi atribuído antes de tempo.
Tudo demasiado complicado, quando em nome do EI uma criança francesa de 11 anos mata a tiro um israelo-árabe de 19, quando Putin quer ser um Czar do século XXI, quando a Europa se desgoverna a cada minuto que passa, quando as eleições em Israel deram um empate/impasse técnico.
Não pode ser o Papa Francisco a tentar tudo resolver, não vai conseguir apesar de ser muito bom, mesmo para nós não crentes….face à incapacidade e incompetência de todos os outros que teriam obrigação de o fazer…
Augusto KÜTTNER DE MAGALHÃES
18 de Março de 2015
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