No início, a Comissão da AR para indagar o caso complicadíssimo do BES/ GES, pareceria ter alguma “força” para encaminhar o tema a ser resolvido, essencialmente a bem do País e dos Portugueses.
“Passadas todas estas audições”, em que tem sobressaído pela boa preparação a deputada do Bloco, Mariana Mortágua - que se espera não lhe suba à cabeça os elogios merecidos que tem vindo a receber, ou não seja internamente corrida por ser capaz - nada se conclui, a não ser que as “coisas” continuam a acontecer neste nosso Pobre País, e nunca ninguém de lado algum é responsável, e muito menos responsabilizado.
Claro que a AR não é o Tribunal. Mas depois deste triste espectáculo com a maioria das pessoas que têm ido a esta Comissão, ficamos todos apalermados, uma vez que cada um nunca teve culpa, foi sempre do outro e do outro. E tudo fica- ainda - mais baralhado, mais complicado e nada se vai resolver, e a única certeza é que não havendo responsáveis, nem responsabilizados lá vamos nós “certinhos” contribuintes, pagar tudo o que outros fizeram, mas não fizeram, nem estavam lá.
Mas existe um o prejuízo causado ao País e aos Portugueses, a investidores, a Pessoas que ficaram desempregadas, e, nem se sabe por quem, quando, como, aonde.
Será que vale continuarem a haver estas Comissões, mais que não seja pela energia eléctrica, águas de “beber”, refeições que se gastam. Claro que dá muitos noticiários e horas de televisões, mas chegará?
E também dá espaço a tantos comentadores que nestes últimos 4 a 5 anos aparecem de todos os lados, a terem tempo e espaço para comentar o que está comentado até à exaustão, mas sem resultados práticos para o País.
Supostamente, só supostamente – um suponhamos - haverá um culpado que era o mais alto responsável pelo BES/GES, mas depois já não é, vai para o que se lhe segue, que também não é, depois mistura-se a PT que também ninguém viu, estava, nada, de seguida pode ser que seja o Regulador, mas afinal também já não é, depois suspeita-se que o Governo e os Governantes sabiam, deviam ter feito mais, nada, afinal era com o Regulador.
E vamos andar nisto, em círculos, sempre em redor do que aconteceu, mas afinal não terá mesmo acontecido? Ou foi um sonho mau, mais um pesadelo ao País!
E nem um responsável, nem um responsabilizado, e tudo continua como dantes e vamos nós de facto contribuintes pagar “tudo isto”!
Augusto KÜTTNER DE MAGALHÃES
18 de Março de 2015
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