terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Mufti do Líbano recusa-se a receber Marine LePen porque esta se recusar a envergar o véu islâmico

Rir é o melhor remédio...

“Líder da extrema-direita francesa recusou-se a usar o véu islâmico, o que foi considerado "inapropriado".

O mufti de Beirute, autoridade sunita do Líbano, recusou-se hoje a receber Marine Le Pen porque a presidente da Frente Nacional francesa escusou-se a cobrir a cabeça com o véu islâmico.” (Lido no Diário de Notícias online de 21 de Fevereiro 2017).

Aqui há uns tempos, uma pessoa ou religião que impusesse ou tentasse impor às outras um determinado comportamento ou forma de agir, seria considerada um «fascista» e quem resistisse, um «resistente anti-fascista».

No caso de ser uma mulher que persistisse em amamentar a criança no hall de um hotel de luxo em Londres ou recusasse usar o véu islâmico ou até, como uma egípcia aqui há uns anos, publicasse de si própria fotografias com nú integral e frontal no facebook, seria considerada uma heroína do feminismo.

Certo? Errado! Se essa mulher se chamar Marine LePen, considera-se não uma resistente à prepotência, mas antes ofensiva dos bons costumes do Mufti, sobretudo se o velhote barbudo for um Grande Mufti. Então é uma ofensa grave. Típica da extrema-direita. Oh, oh.

A notícia devia ser «Grande Mufti do Líbano recusa-se a receber Marine LePen porque esta se recusar a envergar o véu islâmico do qual discorda e considera um símbolo de sujeição da mulher».

Isto está de tal maneira que, um destes dias e já faltou mais, o uso do véu islâmico vai ser obrigatório para as muçulmanas e para quem queira falar com muçulmanos e a excisão vai ser considerada um direito adquirido cultural dos muçulmanos. No Irão, a parte do véu já é assim. Na Arábia Saudita, é cobertura integral, tal como noutros países árabes. Quem somos nós para discordar?

Discordar, fazer remoques ordinários e piadas ofensivas só se for sobre a Igreja Católica. Com o resto não se brinca!

1 comentário:

Augusto Küttner de Magalhães disse...

Quem isto escreve não é crente, mas inclusão, é querer que os outros entrem no nosso Espaço e se incluam - e o contrário também é verdade-, mas respeitando o que eles respeitam nomeadamente a religião.


E, sem a impor mas não a banindo por acharmos a nossa ser a melhor.
Logo, se para estar com um judeu é necessário fazer o que o judeu faz....tudo o resto - muçulmano, etc................ é e deveria ser igual.

Claro que Le Pen é copy /past de Donald!!!!!