sexta-feira, 19 de julho de 2013

A fraude


O líder do PS, António José Seguro, acaba de anunciar a impossibilidade de chegar a acordo com PSD e CDS para um compromisso de salvação nacional, que tinha sido requerido - e bem - pelo Presidente da República. Diz Seguro que as diferenças são muito profundas e anunciou tornar público o documento de proposta dos socialistas.

Pois bem: é uma fraude.

Se o PS fosse a eleições com estas propostas e vencesse as eleições, aconteceriam três coisas:
  1. Quanto a umas propostas, Seguro teria, de imediato, que fazer exactamente o contrário do que lá está escrito.
  2. Quanto a outras ideias, ficariam literalmente no tinteiro, pois o PS não tem, nem teria como as financiar.
  3. E, quanto a outras miragens e fantasias, não sairiam da prateleira de inutilidades, pois, envolvendo mais pesadas responsabilidades para os nossos parceiros europeus, eles mandar-nos-iam certamente "dar uma volta ao bilhar grande".
O pior de tudo é que quer Seguro, quer o PS sabem isto perfeitamente. Estão inteiramente conscientes da fantasia e do irrealismo das suas propostas e, ainda assim, as avançam. Pior: fixam-se nelas! Pura fraude e ardilosa ratoeira.

Até por isso é importante não haver eleições e que o PS as perca estrondosamente, quando ocorrerem. Essa é a forma de aqueles que ainda andam iludidos com este caminho do PS não se darem conta da banalidade fantasiosa e da fraude decadente que é tudo isto.

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