Nunca vi, no meio da mais plácida e aparente tranquilidade, uma crise tão perigosa quanto a que acabamos de viver. Perigosíssima!
Muito perigosa mesmo. As reacções dos mercados, ora para baixo, ora para cima, falam por si.
Piruetas no arame à beira do abismo. Assim ficará registada nos anais esta deplorável "crise de Julho".
Deu para ver o pior da "política". Começou no segundo dia do mês, 2 de Julho. Acabará no penúltimo, a 30 de Julho, com a moção de confiança.
1 comentário:
Sr José Ribeiro e Castro ver um país tão antigo viver refém de nadas, efemeridade, altos e baixos de mercados (que são por natureza instáveis pois funcionão ao minuto digital e não sequência da procura sobre a oferta num período de tempo conciderável, mas á velocidade das redes informáticas), viver a sua democracia refém de muita coisa e menos dos Portugueses não o transtorna?
Como foi possível termos delegado a nossa soberania, em nome duma estranha falência dos estados-nação, quando ainda nenhum estado-nação falia?
Abdicamos da soberania para instituições que se regulam por maiorias qualificadas de poderes dos estados-nação mais fortes (com a desculpa rotulada de democracia e garantia de equidade entre estados), instituições essas que provaram ser ainda mais incapazes em lidar com os problemas da globalidade/localidade do que os estados-nação tradicionais.
On the end of the day instituições essas que permitem que a nosso soberania seja manipulada a belprazer pelos estados-nação mais fortes e com poder de voto reconhecido para se fortalecer indivialmente...
A equidade prometida na UE foi gorada pela criação de hegemonias dos Estados mais fortes no seio das instituições federais.
Vejo como grande perda se abdicarmos ainda mais de um dos nossos maiores trunfos a ZEE, que a nossa classe política de serviço venderá ao desbarato a Bruxelas...
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